• ROBÓTICA BONFIM





    Publicado em 21/03/2022

    Turma de Robótica do Bonfim é destaque no Jornal Extra



    Nesta segunda (21), foi publicada uma matéria sobre os colégios da Baixada selecionados para participarem do FEBRACE 2022 e o Colégio Bonfim teve um destaque especial com a Turma da Robótica. Confira a reprodução da matéria do Jornal Extra.

    Um dispositivo que auxilia pessoas com deficiência visual ao emitir sinal sonoro a 50cm de algum obstáculo e um drone comandado por voz. Estas são as invenções de estudantes do Educandário Senhor do Bonfim e do Cefet de Nova Iguaçu, respectivamente, que participam da mostra de finalistas da Feira Brasileira de Ciências e Engenharia (Febrace), promovida pela Universidade de São Paulo (USP) na categoria de “engenharias”. A Febrace conta, este ano, com 497 projetos finalistas de estudantes do ensino fundamental, médio e técnico de todo o país. Seis projetos da Baixada estão entre eles.

    Nas oficinas de robótica da professora de física Érika de Carvalho do Educandário Senhor do Bonfim, em Japeri, nasceu o protótipo do dispositivo que auxilia a mobilidade de pessoas com deficiência visual ao emitir sinais sonoros para indicar a proximidade de algum obstáculo.

    O protótipo foi desenvolvido pelas alunas do curso técnico de enfermagem Yasmin Soares e Ariele dos Santos, ambas de 15 anos, e a aluna do curso técnico em administração Jamilly de Souza, de 16 anos, quando elas ainda estavam no nono ano do ensino fundamental, ano passado. O processo de construção do protótipo levou cerca de quatro meses.

    — A gente pensou em desenvolver algo sustentável ou que fosse viável para a sociedade e na discussão chegamos à ideia de montar algo para pessoas com deficiência visual — diz a professora Érika.

    Reprodução: Jornal Extra 21/03/2022
    Um grupo do colégio Bonfim de Japeri criou um sistema para ajudar as pessoas cegas a andarem na rua, com um sensor que avisa possíveis obstáculos
    Um grupo do colégio Bonfim de Japeri criou um sistema para ajudar as pessoas cegas a andarem na rua, com um sensor que avisa possíveis obstáculos Foto: Brenno Carvalho / Agência O Globo

    O dispositivo foi testado por uma vizinha da professora que tem deficiência visual e avaliou como positiva a funcionalidade do produto. Alunos da escola também colaboraram nos testes. As estudantes desenvolveram duas versões do protótipo e pretendem incrementar um sensor vibratório e aumentar a distância utilizada para emitir o sinal sonoro. O custo do produto foi de R$85.

    Para desenvolver o dispositivo, o grupo levou em conta a questão financeira na escolha dos materiais para viabilidade do produto.

    — É algo simples. Não adianta ter algo inclusivo para deficientes visuais, mas que não inclui as pessoas que não têm condições para comprar algo caríssimo — diz a estudante Ariele.

    Outros quatro projetos de escolas da Baixada Fluminense participam da Febrace nas áreas de educação, ecologia, sociologia e nutrição em São João de Meriti e Duque de Caxias. Além da banca avaliadora, os projetos da Febrace também serão premiados por votação popular. O vencedor será o que tiver mais visualizações no Youtube na Mostra Virtual. A cerimônia de premiação acontece no dia 26 de março às 15h no youtube da feira. Os projetos podem ser vistos no link https://virtual.febrace.org.br/.

    Leia matéria completa em https://extra.globo.com/noticias/rio/alunos-de-escolas-da-baixada-estao-entre-finalistas-de-feira-de-ciencias-engenharia-da-usp-25441331.html



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